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Home ARTIGO: O Acidente de Buncefield
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1211 2018
ARTIGO: O Acidente de Buncefield
by Américo Diniz
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No final do ano de 2005, uma enorme nuvem negra, capaz de ser vista do espaço sideral, se espalhou pelo sul da Inglaterra e viajou através da Europa por dias, sendo causada pelo maior incêndio que esse continente sofreu desde a II Guerra Mundial. Foram necessários 5 dias até que as chamas desse incêndio fossem completamente extintas[1]. Apesar de mais de 10 anos terem passado, as informações provenientes do acidente de Buncefield ainda são muito relevantes na prevenção de acidentes catastróficos similares.

Figura 1 – Incêndio de Buncefield em 2005. Fotografia: Peter Macdiarmid/Getty

No final do ano de 2005, uma enorme nuvem negra, capaz de ser vista do espaço sideral, se espalhou pelo sul da Inglaterra e viajou através da Europa por dias, sendo causada pelo maior incêndio que esse continente sofreu desde a II Guerra Mundial. Foram necessários 5 dias até que as chamas desse incêndio fossem completamente extintas[1]. Apesar de mais de 10 anos terem passado, as informações provenientes do acidente de Buncefield ainda são muito relevantes na prevenção de acidentes catastróficos similares.

O incêndio foi causado por uma série de explosões iniciadas no dia 11 de dezembro de 2005 no depósito de armazenamento de petróleo de Buncefield, em Hemel Hempstead, Hertfordshire, na Inglaterra. O site era de importância estratégica para a distribuição de combustíveis para Londres e o sudeste da Inglaterra e era o quinto maior distribuir de combustível do Reino Unido. O acidente teve início com a ignição de uma nuvem explosiva causada pelo vazamento de 250.000 litros de petróleo de um tanque de armazenamento[1]. A explosão pôde ser escutada a milhares de quilômetros de distância, chegando a magnitude de 2,4 na escala Richter[1]. O acidente não gerou fatalidades, mas lesionou 43 pessoas, além de destruir significantemente casas e construções próximas, paralisar estradas, gerar a evasão de cerca de 2000 pessoas e provocar contaminação ambiental na região[2]. Essa situação só não foi provavelmente pior pelo fato da explosão ter ocorrido em um domingo de manhã, quando a área industrial próxima estava relativamente vazia[2].

Figura 2 – Localização de Buncefield, na Inglaterra. Fonte: Google Maps

Na noite anterior ao acidente, o tanque de armazenamento 912 da Hertfordshire Oil Storage Limited (HOSL) estava sendo preenchido por petróleo, quando suas duas formas de controle de nível falharam: o indicador, que permitia o monitoramento do nível pelos funcionários, e um interruptor de nível alto independente, que deveria parar as operações automaticamente caso o tanque fosse sobrecarregado. Com essas falhas, os alarmes não funcionaram e a sala de controle não foi alertada quanto ao nível do tanque alcançado. Assim, ocorreu sobrecarga e vazamento de petróleo pelo topo do tanque, levando a formação de uma nuvem explosiva e do incêndio, que destruiu a maior parte do site. A operação total de combate envolveu 1000 bombeiros de Hertfordshire e de todo o país, apoiados pelas forças policiais de todo o Reino Unido[2].

 

Diversas situações técnicas foram responsáveis por esse acidente:

  1. O indicador de nível estava constantemente sofrendo paradas desde que o tanque voltara a funcionar em Agosto de 2005 e os gestores e contratados não responderam efetivamente a essa ausência de confiabilidade do sistema;
  2. O interruptor de nível precisava de um cadeado para funcionar apropriadamente, mas o fabricante não comunicou esse ponto crítico para os funcionários do site;
  3. As paredes do dique de contenção e os sistemas de dreno e captação também falharam, devido ao projeto e manutenção inadequados, liberando poluentes do combustível e dos líquidos de combate a incêndio para fora do site e contaminando lençóis freáticos.

Figura 3 – Como a nuvem explosiva se espalhou no site no acidente de Buncefield. Fonte: BBC

A violência da explosão do acidente permanece, no presente, apenas parcialmente explicada. Isso porque os níveis de sobrepressões gerados foram muito mais altos do que o esperado em uma explosão em nuvem. Uma explosão pode ser produzida quando uma nuvem de gás é inflamada dentro de um volume confinado, como um prédio, por exemplo. Entretanto, este mecanismo não explica o tipo de explosão que ocorreu em Buncefield, já que a maioria da nuvem era não confinada[2]. Investigações científicas estão sendo conduzidas até hoje para tentar explicar o mecanismo dessa explosão.

Toda a investigação do acidente de Buncefield foi realizada pela Health and Safety Executive (HSE), órgão do governo da Inglaterra, que gerou relatório composto de dois volumes e um material com recomendações em 2008[2]. Além desses, um relatório com estudo preliminar sobre o mecanismo da explosão foi realizado pela Steel Construction Institute para a HSE em 2009[4].

Cinco firmas foram sentenciadas, em 2010, devido à explosão: TVA Enginering, Hertforshire Oil Storage, Motherwell Control Systems 2003, Total UK Limited e British Pipeline Agency Limited. Tanto a TVA quanto a Motherwell foram ditas culpadas por falhar na proteção dos trabalhadores e da comunidade[1]. Já as empresas Hertforshire e British Pipeline Agency Limited foram culpadas por falhar na prevenção de acidentes maiores e de não limitar os seus efeitos para as pessoas e meio ambiente, além de causar poluição nas águas controladas no entorno de Buncefield[1]. A Total UK Limited, que operava Hertforshire, foi culpada por essas duas últimas acusações bem como por falhar na proteção dos trabalhadores e da comunidade[1].

Esse acidente serve para lembrar importantes aspectos do gerenciamento da segurança de processo que os negócios sujeitos a grandes perigos devem ter:

  1. Deve-se ter um claro entendimento dos riscos de acidentes maiores e dos equipamentos e sistemas críticos de segurança projetados para controlá-los;
  2. Devem existir sistemas e uma cultura de segurança no ambiente para detectar sinais de falha de equipamentos de segurança crítica e para responder a eles rapidamente e efetivamente;
  3. Tempo e recursos para a segurança de processo devem estar disponíveis;
  4. Deve haver uma auditoria efetiva dos sistemas que teste a qualidade do sistema de gerenciamento e garanta que esse sistema esteja de fato sendo usado efetivamente
  5. No centro da gestão de um certo negócio, em que haja grandes perigos associados, deve haver uma liderança em segurança de processo que envolva a todos, incluindo a alta liderança, como os diretores, e que tenha a competência de garantir que os riscos de grandes perigos sejam propriamente geridos em um PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) robusto.

 

Referências Bibliográficas:

[1] Control of Major Accident Hazards (COMAH). Buncefield: Why did it happen?. The underlying causes of the explosion and fire at the Buncefield oil storage depot, Hemel Hempstead, Hertfordshire on 11 December 2005. HSE 2011.

[2] Buncefield Major Incident Investigation Board. The Buncefield Incident. 11 December 2005: The final report of the Major Incident Investigation Board. Volume 1 e 2. HSE Books 2008.

[3] The Guardian. Buncefield companies fined £5.35m for oil depot blaze. UK News. Fri 16 Jul 2010.

[4] Buncefield Explosion Mechanism. Phase 1. Volumes 1 e 2. Steel Construction Institute. HSE Books 2009.

 

Autora: Caroline Riccio, Consultora Jr de Engenharia Química da RSE Consultoria, sob supervisão do consultor sênior, Antonio Petersen.

Post Tags:Acidente, acidente buncefield, artigo, buncefield, conteúdo técnico, incêndio, rse, rse consultoria

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